Maria: Boa tarde, Doutora Monica!
Se puder responder, agradeço.
Me relacionei com uma pessoa durante 9 anos, éramos noivos e muito apaixonados. Viviamos muito juntos para tudo, até que fiquei sufocada no trabalho, que já me fazia mal e aos poucos nos afastamos. Ele começou a reaçizar cursos relacionados com o trabalho e foi descobrindo outras coisa que acaram nos afastamos muito e acabou terminando o realcionamento. Sofremos muito, pois não poderia aceitar a quela situação. Ainda o amo muito e ele diz que sou o grande amor da sua vida, mas descobrir que está com outra pessoa e ele insiste em dizer que não me traiu. Mais meu coração magoado sente a dor da separação e da suposta traição. Agora doutora quero lutar por ele coisa que não fiz antes por falta de forças. Quero ao menos tentar reconquistá-lo, se tiver que realmente perder , quero ter a tranquilidade de ter lutado. Não consigo aceitar ele , mesmo separados disse que me ama , mais está com outra e tem planos. Por favor me ajude. O que devo fazer. Como devo me portar?
Muito obrigada.
Dra. Mónica: Cara Maria!
Compreendo o seu sofrimento e a angústia de separação. Quando o seu ex-noivo diz que a Maria foi o Amor da vida dele, pode ser verdade. Quantas vezes, ficamos com a recordação do nosso 1.º amor ou daquele grande amor que tivémos por uma determinada pessoa? E, muitas vezes, esse grande amor não é a pessoa que escolhemos para ficar o resto da nossa vida. Esse grande Amor ou o nosso 1.º Amor muitas vezes relembra a paixão, a loucura sadia, a aventura, os bons mmentos; mas..., nem sempre é sinónimo de estabilidade, seja ela material ou emocional. E quantas vezes acabamos por ficar com parceiros/as que não nos trazem grandes paixões nem grande entusiasmo de vida? Mas, é com essa pessoa com quem escolhemos ficar. E não é por acaso.
O que eu quero dizer é que o seu ex-noivo escolheu. Ele já esteve consigo durante 9 anos, em que estiveram noivos. Portanto, ele já sabe como é estar consigo, ele já conhece a situação de estar consigo. Mas, por uma razão ou por outra, ele escolheu outra pessoa. Ele tomou a sua decisão, por muito que lhe doa. Por muito que lute por ele, pode trazer ainda mais dúvidas, amarguras e confusões. Parece que a Maria não está a querer aceitar as coisas tal como são. Ele tomou uma decisão. E, se ele se afastou de si e se escolheu outra numa altura em que a Maria estava mais fragilizada, parece que ele não foi suficientemente forte e capaz para lidar com o seu sofrimento da altura. A Maria não é a culpada por ele se ter afastado por ter estado mais fragilizada. Eventualmente, o que poderia acontecer agora se a Maria o reconquistasse novamente é que na próxima vez em que a Maria se fosse abaixo novamente, ele saía outra vez da situação para não ter que lidar com o seu sofrimento outra vez. Porque o sofrimento dos outros também nos faz doer a nós. E nós ou somos suficientemente forte e capazes de lidar com esse sofrimento e de apoiar o outro ou, se não somos, saímos de ao pé do outro. E é isso que parece que aconteceu.
Um grande conselho: agora que já se sente novamente mais forte emocionalmente e estável, lute antes pela sua vida, pela sua felicidade e, sobretudo, pela sua realização, seja com outro parceiro, seja a fazer coisas que a realizem, seja profissionalmente ou como hoby. Lute por si própria e não pelos outros que a abandonam na primeira contrariedade. E, não se esqueça que as situações tendem a repetir-se.
Maria, apesar do atraso da minha resposta, espero poder ajudá-la de qualquer maneira. Em relação, tanto à sua fragilidade emocional devido a pressões no mprego como agora também relativamente à perca do seu Amor, aconselho-a sinceramente a procurar apoio profissional. Trabalhar questões relacionadas com as suas emoções e os seus medos seria muito importante. Estarei disponível também por skipe, se assim quiser.
Atenciosamente e até breve!
Mónica de Sousa
(Psicóloga Clínica)
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Dra. Mónica de Sousa
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Marisa: Estou completamente desesperada. Vou contar toda a história para que o sen (ler mais)
Marta : Queria muito que me ajuda-se a entender os meus sentimentos. (ler mais)
Vanda: Olá, meu nome é Vanda, tenho 18 anos. (ler mais)
Diana : Oi Dr. Mônica, tudo bom?! Prazer em conhecê-la. (ler mais)
Inês : boa tarde dr.gostaria que me ajudasses estou muito aflita .recentemente termi (ler mais)
Irene : Drª Mônica. Obrigada por se dispôr a ajudar pessoas c/ orienta&cc (ler mais)